Laura Borràs, presidenta do Parlamento da Catalunha, enviou dura carta ao exército espanhol após ser convidada para um evento comemorativo das forças armadas espanholas, no quartel do Bruc, em Barcelona, no dia 29 de maio. Na mensagem dirigida ao inspetor geral do exército, Fernando Aznar, a presidenta criticou o posicionamento do rei espanhol Felipe VI no dia 3 de outubro de 2017, quando condenou a realização do referendo de 1º de outubro, apoiando a repressão contra os eleitores.
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“O rei espanhol pôs o exército contra os cidadãos da Catalunha”
A carta de Laura Borràs foi marcada pela desaprovação do papel do monarca Felipe VI, quem, segundo a presidenta do Parlamento da Catalunha, “além de não cumprir o papel de arbitrar o conflito, aplaudiu e incentivou a repressão contra os cidadãos da Catalunha“, que haviam “exercido livremente o direito de decidir”. Borràs acusou a Monarquia espanhola de “se posicionar ao lado de um conceito nacional excludente, apoiando ideais políticos ultrapassados e antidemocráticos”.
Laura Borràs também solicitou que as instalações do quartel do Bruc fossem destinadas a “quem realmente merece, os cidadãos de Barcelona e da Catalunha”. Assim, a presidenta disse que “se o exército realmente quiser fazer algo pelos cidadãos da Catalunha, que comece deixando as instalações destinadas ao quartel do Bruc”.
Finalmente, Laura Borràs disse que, “como Presidenta do Parlamento da Catalunha”, descrita por ela como “sede da soberania popular da Catalunha”, recusou o convite para o evento comemorativo do exército espanhol em Barcelona.
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