Parlamento da Catalunha aprova orçamento de 2022

Pela primeira vez desde 2010, a Catalunha começará o ano com um orçamento aprovado a tempo.

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Um mês após o polêmico debate sobre a tramitação orçamentária, o Parlamento da Catalunha aprova o orçamento de 2022. A sessão desta quinta-feira foi marcada, também, pelo baixo número de deputados presentes, por conta da crítica situação sanitária.

A aprovação do orçamento foi possível graças aos 65 votos a favor dos grupos parlamentares de Junts per Catalunya (JxCat) e Esquerra Republicana de Catalunya (ERC). O bloco de Jéssica Albiach, En Comú Podem, se absteve. Por outro lado, o partido CUP, do bloco independentista (integrado por JxCat e ERC), concretizou seu desacordo com alguns pontos da proposta orçamentária, e votou contra, bem como os demais representantes da oposição. Apesar do posicionamento da CUP, o partido do presidente catalão Pere Aragonès afirma que o bloco anticapitalista é um “sócio prioritário” do governo.

Vale a pena ler: Com polêmicas, tramitação do orçamento segue adiante no Parlamento da Catalunha

Os principais âmbitos do orçamento aprovado pelo Parlamento da Catalunha

Pela primeira vez desde 2010, a Catalunha começará o ano com um orçamento aprovado a tempo, e isso é considerado “uma boa notícia” pelos membros que participaram da negociação orçamentária.

Entre os âmbitos beneficiados pelo novo orçamento, estão os seguintes:

  • novos impostos ambientais: criação de um imposto sobre as atividades econômicas que contribuem com a geração de gases do efeito estufa;
  • imposto de renda: redução para as famílias de baixa renda;
  • bonde de Camp de Tarragona: o custo será de 5 milhões de euros, e o novo sistema ferroviário deverá começar a funcionar no início de 2026;
  • internacionalização do serviço de atenção sanitária 061;
  • mais recursos destinados a políticas de saúde mental (80 milhões de euros);
  • destinação de mais recursos para os centros de atendimento à saúde bucal (mínimo de 50,5 milhões de euros);
  • um bilhão de euros para as políticas de moradia;
  • 76 milhões de euros para a transformação do setor industrial;
  • compra de equipamentos de vigilância para o cumprimento dos protocolos relativos ao uso policial de determinadas armas;
  • Hard Rock, em Tarragona: fortemente criticado pela CUP, esse macroprojeto continua na lista dos âmbitos beneficiados pelo novo orçamento.

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