Nota da delegação catalã de Portugal sobre inabilitação de Bernat Solé

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O vicepresidente do Governo, Pere Aragonès; a portavoz do Governo, Meritxell Budó; e o conseller da Ação Externa, Bernat Solé, apareceram publicamente junto com outros membros do Governo, depois de ser conhecida a sentença do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TJSC) que inabilita o conseller Solé pelo seu papel no referendo de 1 de Outubro de 2017 enquanto autarca de Agramunt. Os membros do Governo deram o seu apoio ao conseller Solé face a esta “nova prova de que a repressão continua”.

O vicepresidente Pere Aragonès manifestou a repulsa “mais enérgica” à sentença que inabilita Bernat Solé “por ter tornado possível, enquanto autarca de Agramunt, a celebração do referendo de independência de 2017” e acrescenta que a sentença “não obedece a nenhuma lógica de justiça, só se entende desde a perspetiva daqueles que procuram vingança por ter organizado um referendo que nos orgulha”.

“Hoje temos uma nova prova que a repressão do Estado espanhol contra o independentismo não cessa”, lamentou o vicepresidente, que considerou o conseller Solé “uma vítima da causa geral contra o independentismo iniciada contra os membros do anterior Governo, e que continua aberta”. Pere Aragonès insistiu que a repressão nunca será uma solução para o conflito entre Espanha e Catalunha e exigiu “a liberdade dos líderes independentistas, o livre regresso dos exiliados e a celebração de um referendo de autodeterminação”. “A solução ao conflito é nas urnas através da democracia, a liberdade, a amnisita e a autodeterminação. É este o nosso compromisso e nenhuma sentença fará que renunciemos”, insistiu.

A decisão do TSJC de manter as eleições em fevereiro é uma “irresponsabilidade”

Pere Aragonès falou sobre a decisão do TSJC também conhecida hoje de manter as medidas cautelares contra o decreto que adiava as eleições ao Parlamento da Catalunha para 30 de maio. O vicepresidente qualificou a decisão “de irresponsável”, porque “obrigará muitos cidadãos a escolher entre o direito a voto e o direito a saúde e nós queremos preservar ambos”. Pere Aragonès lembrou que o adiamento da data eleitoral foi um “consenso de todos os partidos políticos”.

Vale a pena ler: TSJC inabilita conselheiro Bernat Solé por sua participação no referendo catalão

* Nota de imprensa gentilmente concedida pela delegação do governo catalão em Portugal ao Aqui Catalunha

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