PIB e economia na Catalunha como Estado independente

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PIB e economia na Catalunha como Estado independente: esse foi o tema abordado, nesta semana, pelo presidente da Câmara de Comércio de Barcelona, Joan Canadell. Em uma extensa explicação em sua conta no Twitter, Canadell afirmou que, “tendo-se em conta o PIB e o déficit fiscal, uma Catalunha como Estado estaria situada entre os países nórdicos frugais (Holanda, Dinamarca, Finlândia, Suécia e Áustria), e superaria a Finlândia, como nos últimos anos”.

A publicação de Canadell faz parte dos #filsdestiu, uma sequência de publicações sobre a situação econômica da Catalunha e oportunidades. A análise de engenheiro industrial e empresário catalão teve por base dados do portal Trading Economics e Statista.

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PIB e utilização do déficit fiscal

Joan Canadell iniciou sua análise comparando o PIB da Irlanda com o da Espanha: “Vejam no gráfico a Irlanda, um Estado que, até 1990, tinha um PIB per capita inferior ao da Espanha! Desde 2015, tem tido um crescimento espetacular. Por que uma Catalunha independente, com uma mudança de modelo, fora da Espanha, não poderia ser uma nova Irlanda?“.

Em relação ao deficit fiscal, Canadell prosseguiu: “Na verdade, uma Catalunha como Estado que pudesse usar o déficit fiscal para reinvestir na potencialização da economia poderia gerar, a médio prazo, um efeito multiplicador difícil de calcular“. O presidente da Câmara de Comércio de Barcelona pergunta: “Por que muitos políticos aceitam seguir na Espanha pelos próximos 10 anos, e não passar para o grupo dos países frugais? Que custo de oportunidade isso tem para os nossos jovens, para os aposentados, para a economia prejudicada, para as empresas que desaparecerão, para os novos desempregados que virão?”.

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Críticas aos líderes políticos que não querem um confronto com o Estado espanhol

Sempre baseado nos dados apresentados, Joan Canadell questiona: “Sinceramente, não consigo entender que não considerem a situação dramática em que estamos entrando, com a crise da COVID-19, e continuem com o discurso de aceitar fazer parte de um Estado que é o pior da Europa, em vez de fazer parte do grupo dos Estados frugais avançados, como merecemos”.

Finalmente, Canadell esclarece suas críticas à classe política catalã que tenta evitar o confronto com o Estado espanhol: “Não me refiro aos políticos que defendem seguir unidos à Espanha para sempre, mas sim aos que aceitam que não se dão as condições para voltar a confrontar o Estado espanhol, e poder decidir o nosso futuro já. A cada ano que passar, empobreceremos mais, e o Estado espanhol seguirá sem querer fazer nada!”.

Traduções para o catalão, o inglês e o espanhol

Esta notícia foi traduzida, de forma automática, para as línguas catalã, inglesa e espanhola. Aos poucos, a nova equipe de edição e revisão do portal Aqui Catalunha se encarrega de editar e aperfeiçoar as traduções.

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