Puigdemont, no Der Spiegel: “Acreditamos que logo voltaremos para casa”

    Puigdemont, no Der Spiegel: "Acreditamos que logo voltaremos para casa"
    Puigdemont, no Der Spiegel: "Acreditamos que logo voltaremos para casa"

    Em entrevista para o jornal alemão Der Spiegel, Carles Puigdemont declarou estar disposto a continuar viajando pela Europa para denunciar as ações do governo espanhol contra o independentismo, e para reivindicar o direito de autodeterminação da Catalunha. O 130º presidente da história da Catalunha havia viajado à Dinamarca, Suíça e Finlândia, último país que o líder catalão visitou antes de ser detido na Alemanha. Na entrevista ao jornal, Puigdemont reafirma seu compromisso com o seu papel político, e com a reativação do projeto na Casa de la República – em Waterloo, Bélgica.

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    Palavras de Puigdemont ao Der Spiegel: “Quero continuar de onde parei”

    Puigdemont, no Der Spiegel: "Acreditamos que logo voltaremos para casa"
    Puigdemont, destaque no jornal alemão Der Spiegel

    “Quero continuar o trabalho de onde parei. Decidimos que o mais útil seria estabelecer os nossos escritórios na capital europeia. Nada do que eu fiz desde o último trimestre do ano passado foi para o meu benefício. Sempre fui guiado pelo meu senso de responsabilidade em relação à Catalunha. Seria muito mais fácil ter desaparecido, mas usei a minha liberdade para perseguir o meu objetivo político. Viajei para a Dinamarca, Suíça e Finlândia para fazer conferências, e seguirei fazendo isso.”

    Sobre o papel da justiça europeia, Puigdemont mostrou otimismo: “Os melhores presságios dizem que passarei uns anos no exílio. Um pessimista diria que ficarei muitos anos exilado. Sendo otimistas, acreditamos que logo voltaremos para casa, e todos ficarão em liberdade. Para isso trabalhamos. Tenho uma grande confiança na justiça europeia e no Comitê dos Direitos Humanos das Nações Unidas.”

    Puigdemont também revelou ao Der Spiegel as sensações que teve enquanto esteve detido na Alemanha: “Pode parecer surpreendente, mas foi uma experiência enriquecedora, tanto do ponto de vista humano quanto do político. Não tive nenhuma experiência desagradável na Alemanha, todos me respeitaram, até mesmo aqueles que não estavam de acordo com minha opinião.”

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