Ministro interino da Saúde defende medidas de tratamento precoce contra a COVID-19

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Em evento organizado na Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19, instalada na sede da Fiocruz (Rio de Janeiro), o Ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou “apoiar todas as medidas de prevenção e isolamento social tomadas por municípios e estados”. Entretanto, Pazuello ressaltou que tais medidas devem “estar aliadas à capacidade de triar e verificar se as pessoas estão ou não com os sintomas, o tempo todo”.

As palavras de Pazuello, general do Exército, foram ditas dois dias após a divulgação da marca de 100 mil mortes por coronavírus no país. Porém, para o Ministro interino, os números não fazem diferença: “Não é um número. Todos os dias sofremos as perdas. Não é um número – 95 mil, 98 mil, 100, ou 101 – que vai fazer a diferença. O que vai fazer a diferença é cada um brasileiro que se perde”, afirmou.

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Nesta segunda-feira, o Brasil atingiu a marca de 101.857 vítimas fatais do coronavírus. Apesar do alarmante número, o número de registros de aglomerações em diversas cidades do país têm sido feitos. No último fim de semana, bares e estabelecimentos de ócio na Zona Oeste do Rio de Janeiro voltaram a desrespeitar as medidas mais básicas de prevenção contra a COVID-19, como a falta de uso de máscaras por parte dos numerosos grupos de clientes.

Coronavírus e partidas de futebol

Disputar partidas ou não? O retorno às competições esportivas acontece de maneira lenta, com portões fechados, e sem garantias de regularidade durante a pandemia. Nesse domingo, a partida entre Goiás e São Paulo, válida pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, foi adiada após o clube goiano solicitar à CBF o adiamento do jogo.

Menos de 24 antes da realização do jogo, o Goiás anunciou que dez de seus atletas haviam testado positivo para a COVID-19. Entretanto, a decisão oficial pelo adiamento do confronto foi  anunciada minutos antes do horário programado para o jogo. Entre os 10 jogadores infectados, 8 são titulares da equipe.

A demora na publicação do anúncio do adiamento foi criticado por Dani Alves, do São Paulo. O ex-lateral do Barcelona disse, no Instagram que o que houve é “inadmissível”:

“Eu gostaria de dizer que é inadmissível o que aconteceu hoje, não é por irresponsabilidade que tenhamos que viver esse tipo de coisa que fomos expostos a viver hoje. Ou criamos uma consciência e somos profissionais ou é uma perda de tempo o que estamos fazendo! Se é a vida o mais importante, então o resto não tem sentido. Obrigado por nada”

Nota editorial

Em meio a tantas notícias sobre o Brasil e a Catalunha, boas e ruins, gostaríamos de finalizar esta publicação com umas palavras dedicadas ao bispo catalão Pere Casaldàliga, mais conhecido como Dom Pedro Casaldáliga, que faleceu no último fim de semana, aos 92 anos.

Dom Pedro Casaldáliga foi, é e sempre será reconhecido por sua defesa ferrenha dos direitos humanos, especialmente os dos indígenas. Pensamos que a melhor forma de homenageá-lo não é, apenas, por meio da notícia de seu falecimento.

De uma maneira simbólica e pequena diante do tamanho do trabalho de Dom Pedro Casaldàliga, dedicaremos a ele uma publicação única. E, de uma maneira ativa, seguiremos noticiando e denunciando os ataques a um desses direitos, o da autodeterminação.

Todo povo tem direito à sua própria terra, à sua própria demarcação, às suas linhas, à preservação de sua identidade. Muito obrigado, caro Pedro Casaldàliga.

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