O presidente da Câmara de Comércio de Barcelona, Joan Canadell, acredita que a Catalunha deve ser “uma fábrica de ideias“, tanto para as gerar “como para as transformar e adaptar as que vêm de fora”. Em um discurso na feira Bizbarcelona, Canadell instou os protagonistas econômicos e sociais a promover uma “verdadeira revolução tecnológica catalã“, baseada no empreendedorismo e na tecnologia.
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Transformação econômica e soberania política
De acordo com presidente da Câmara de Comércio de Barcelona, “a Catalunha deve apostar na economia do conhecimento, promovendo um sólido ecossistema de empresas emergentes que estimule todo o potencial criativo e empreendedor catalão”. Nesse sentido, Joan Canadell vê a possibilidade de surgimento de um número de empresas emergentes que dobre a quantidade atual, e de até 400 novas a cada ano, que se somariam às 1.500 que existem hoje.
Para Canadell, transformação econômica e soberania política “caminham juntas”, e citou, como exemplo “a falta de soberania aeroportuária” representada pela atual gestão do aeroporto de El Prat, fato que “dificulta bastante a ampliação do número de destinos”.
A crise da COVID-19 foi “inesperada”, lembrou, mas pode “prenunciar um novo modelo econômico baseado em uma indústria mais voltada para o conhecimento, energias renováveis, sustentabilidade, biotecnologia, TIC, inteligência artificial e dados massivos“.
Essa visão, na opinião do presidente da Câmara, é essencial para “orientar a Catalunha para uma economia de alto valor agregado“, pois, “sem uma rede de empreendedores suficientemente robusta, não será possível pagar pelos serviços dos trabalhadores do âmbito público”, destacou.
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Fonte: El Punt Avui (adaptada)
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