Criado na Eslovênia comitê de apoio aos líderes independentistas catalães presos

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O atual cenário de conflito político entre Catalunha e Espanha, marcado pela iminência do anúncio da sentença contra os líderes independentistas catalães, desperta a atenção de diferentes protagonistas das classes políticas e sociais internacionais. Nesta sexta-feira, foi anunciada a criação, na Eslovênia, de um comitê de apoio aos líderes políticos e civis catalães julgados em Madrid. Entre os membros mais destacados do grupo, estão Milan Kucan (foto), que foi o primeiro presidente da Eslovênia independente, além de Ivo Vajgl [ex-Ministro de Relações Exteriores do governo esloveno], e a socióloga e filósofa Spomenka Hribar.

Para Milan Kucan, “é preocupante que, em um Estado-membro da União Europeia, haja pessoas na prisão por terem permitido e guiado a expressão pacífica e democrática de seus cidadãos sobre importantes questões ligadas ao seu futuro”. A preocupação do ex-presidente esloveno representa um nítido contraste em relação às declarações da porta-voz interina do governo espanhol, Isabel Celaà, que negou a existência do direito à autodeterminação, e levará o debate sobre o tema, discutido no Parlamento catalão, ao Tribunal Constitucional.

O posicionamento de Kucan se alinha ao dos 52 deputados franceses que denunciaram as ações espanholas contra o movimento independentista catalão, e está de acordo com recentes declarações do presidente do Parlamento do Mercosul, favorável a uma solução democrática para o conflito político, e solidário com todos aqueles que têm sofrido com as ações do Estado espanhol. Mais recentemente, representantes do Parlamento alemão também exigiram o fim das ações espanholas contra o movimento independentista catalão.

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