A Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp) informou na quarta-feira (12) que terá que demitir todos os funcionários da Cinemateca Brasileira.
O anúncio chega poucos dias depois de que o secretario substituto do Audiovisual, Helio Ferraz de Oliveira, acompanhado da Policia Federal, estivesse na Cinemateca para assumir as chaves da instituição, que agora está sob responsabilidade da União.
A situação em que se encontra a Cinemateca é resultado da decisão de suspender em dezembro do ano passado o contrato entre o Ministério da Educação e a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto, responsável da gestão da instituição.
Aprovação de Bolsonaro é a melhor desde o início do mandato, diz Datafolha
O presidente Jair Bolsonaro atingiu sua melhor avaliação desde o início do seu mandato, segundo a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (13) pelo jornal Folha de S. Paulo.
Segundo pesquisa, que foi realizada em 11 e 12 de agosto, 37 % dos brasileiros consideram seu governo ótimo ou bom, ante 32 % que o achavam na pesquisa anterior, feita em 23 e 24 de julho.
A queda na curva da rejeição ao presidente foi ainda mais acentuada, pois caiu de 44 % para 34 % os que achavam ruim ou péssima a sua gestão no mesmo período.
Dois secretários da equipe econômica de Paulo Guedes pedem demissão
Na pauta econômica, essa semana foi marcada pela demissão de dois secretários especiais que decidiram deixar o governo de Jair Bolsonaro e se afastar da equipe econômica do ministro Paulo Guedes.
Trata-se do empresário Salim Mattar (Desestatização), um dos fundadores da Localiza que cuidava do plano de privatizações do governo, e do advogado Paulo Uebel (Desburocratização), ex-secretário de Gestão de João Doria (PSDB) e responsável pela reforma administrativa.
Guedes reconheceu que os dois secretários não estavam satisfeitos com o ritmo da execução de seus projetos e que, com a saída deles, a sua equipe sofreu “uma debandada”.
Os jovens, principais infectados da COVID-19 em São Paulo
A prefeitura de São Paulo informou nesta quinta-feira (13) que, na capital paulista, o índice de infecção por coronavírus entre os jovens de 18 e 34 anos é de 17,7 %, o maior entre as faixas etárias.
Os dados foram obtidos por um inquérito sorológico da prefeitura, que mostra que o percentual de prevalência entre jovens aumentou se comparado com outras fases do estudo. Na fase anterior, foi de 12,6 %, enquanto na fase zero foi de 8,7 %.
O prefeito Bruno Covas (PSDB) afirmou que os jovens entre 18 e 34 anos são parte da população que mais tem saído para trabalhar, mas também citou a realização de festas irregulares.
O estudo também mostra que cerca de 1,3 milhão de pessoas já se infectaram pela COVID-19 na cidade de São Paulo. Segundo Covas, esses números são uma sinal de “estabilidade” da doença na cidade. “Apesar de dois meses de flexibilização de atividade econômica, a gente mantém os mesmos índices”, disse o prefeito.
Por Carla Samon Ros