A Cambra del Llibre de Catalunya (Câmara do Livro da Catalunha), associação formada por editores, livreiros, distribuidores e profissionais da comunicação gráfica, reivindicou ao governo da Catalunha que as livrarias fossem incluídas na lista de serviços essenciais. A Câmara considera que o governo violou o seu próprio acordo de 22 de setembro, em que considerava a cultura um bem essencial “para o desenvolvimento integral da personalidade individual e coletiva”.
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Em nota, a Câmara lamentou que a resolução da Secretaria de Saúde publicada no DOGC (Diário Oficial da Generalitat de Catalunya) não inclua, no ponto 9.3.c, que as livrarias estejam isentas de limitações à venda de produtos essenciais, listados no Anexo 2 do Decreto-Lei 27/2020 de 13 de julho, nem os inclua nas atividades que posteriormente são apresentadas como isentas.
Para os editores, livreiros e distribuidores, essa resolução “contradiz” o acordo do Governo de 22 de setembro. Dessa forma, a Cambra del Llibre de Catalunya exige que o governo catalão resolva essa incoerência “de maneira imediata”, para evitar que a resolução sobre a essencialidade da cultura seja vazia de conteúdo, inútil e, finalmente, “se torne um engano”.