Neste domingo, a Flama del Canigó, a chama que acende as fogueiras de Sant Joan, foi recepcionada pelo presidente do Parlamento da Catalunha, Roger Torrent. Trata-se de uma tradição iniciada em 1980, ano em que o órgão político foi restituído. Durante o ato institucional, Torrent dedicou umas palavras a Jordi Cuixart (presidente da Òmnium Cultural) e Carme Forcadell (ex-presidenta do Parlament de Catalunya).
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Flama del Canigó, “símbolo de fraternidade e liberdade”
Símbolo da Nit de Sant Joan, a Flama del Canigó é considerada o elo que une todos os territórios que formam os Països Catalans (Principat de Catalunya, País Valencià, Illes Balears, Franja de Ponent, Andorra e Catalunya del Nord). Baseado nisso, Roger Torrent se referiu à flama como um elemento “aberto a todos, que soma, e não conhece fronteiras”, e um “símbolo de fraternidade e liberdade”. Ainda sobre o simbolismo da chama, o presidente do Parlamento disse que “o fogo representa o desejo constante e insubordinável de alcançar os níveis mais altos de liberdade individual e coletiva”.
Em relação ao atual momento político vivido na Catalunha, Torrent apelou à necessidade de “recuperar a iniciativa como país, de voltar a construir, com propostas que permitam avançar, por um país melhor, mais justo e mais livre”.