Jornal alemão solicita à UE um posicionamento sobre a Catalunha

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Nesta terça-feira, o diário alemão Junge Welt solicita à União Europeia que atue em relação ao conflito político entre Catalunha e Espanha. De acordo com a publicação, “o Estado espanhol não respeita as decisões do Grupo de Trabalho contra as Detenções Arbitrárias, da ONU, e utiliza estratégias típicas de um país autoritário”. Além disso, o diário critica a justiça espanhola por ter “ignorado o veredito do Tribunal de Schleswig – Holstein sobre Carles Puigdemont”.

Notícia relacionada: Conflito entre Catalunha e Espanha chega ao Parlamento alemão

Mais um posicionamento internacional sobre a Catalunha

A publicação alemã é mais uma reação internacional à situação política na Catalunha. Neste mês de junho, personalidades do mundo acadêmico e ativistas gravaram um vídeo “exigindo” a liberdade dos líderes independentistas catalães. No mês de abril, um documento publicado pela polícia britânica negou a violência que os promotores espanhóis atribuíram aos manifestantes que participaram do referendo. Em março, 41 senadores franceses fizeram um abaixo-assinado pela defesa dos direitos e liberdades fundamentais na Catalunha.

Retorno à Catalunha dos líderes independentistas julgados em Madrid

Começou o retorno dos líderes independentistas às prisões catalãs. A previsão é que cheguem aos presídios de Lledoners (Oriol Junqueras, Raül Romeva, Jordi Sánchez, Jordi Cuixart, Jordi Turull, Josep Rull e Joaquim Forn), Mas d’Enric (Carme Forcadell) e Puig de les Basses (Dolors Bassa) nesta quarta-feira. Eles enfrentaram quatro meses exatos de julgamento (de 12 de fevereiro a 12 de junho), e suas sentenças condenatórias devem ser conhecidas entre o final de setembro e o começo de outubro.

Em relação aos exilados políticos Carles Puigdemont e Toni Comín, ainda é incerto que possam participar da sessão constituinte do Parlamento Europeu, no dia 2 de julho. Ambos, de acordo com a Promotoria de Justiça espanhola, não possuem imunidade parlamentar. De acordo com a Junta Eleitoral Central (JEC) espanhola, o fato de não terem jurado a Constituição lhes impede de serem declarados, oficialmente, eurodeputados, ainda que seus nomes tenham sido publicados no Boletim Oficial do Estado espanhol como novos eurodeputados eleitos nas eleições de 26 de maio deste ano.

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