Hoje, 20 de março de 2019, o Parlamento da Catalunha celebra os 39 anos de suas primeiras eleições após o fim da ditadura franquista. Dois anos após o retorno do exílio de Josep Tarradellas à Catalunha para ser, de forma provisória, o presidente do governo catalão, e um ano depois da redação do Estatuto de Autonomia da Catalunha, o Parlament de Catalunya voltava a ter um representante não exilado.
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Heribert Barrera i Costa, o presidente eleito
As eleições que decidiram a presidência do Parlamento da Catalunha, em 1980, foram convocadas em 17 de janeiro daquele ano. De todos os 4.432.776 cidadãos com direito a voto na Catalunha, participaram 2.718.888 (61,4% de participação). Em relação ao total de votos válidos, 752.943 foram para o partido Convergència i Unió (CiU), que teve direito a 43 cadeiras no Parlamento. O segundo maior grupo parlamentar foi o Partit dels Socialistes de Catalunya (PSC), que obteve 606.717 votos, e 33 cadeiras parlamentares. O partido Esquerra Republicana de Catalunya (ERC) teve apenas 14 representantes, mas um deles foi eleito o presidente do Parlament de Catalunya: Heribert Barrera i Costa.
Dos 135 deputados eleitos, os homens ocupavam 94,81% das cadeiras, acompanhados pelos ínfimos 5,19% representados pelas mulheres. A legislatura terminou em 20 de março de 1984. O documento com todas as informações sobre as eleições e composição do Parlamento da Catalunha de 1980 pode ser acessado neste endereço.
Ainda naquele ano, porém em 24 de abril, Jordi Pujol i Soley, do partido Convergència i Unió, foi eleito presidente da Generalitat de Catalunha. Pujol permaneceu no cargo até 2003, sendo sucedido por Pasqual Maragall, irmão do atual candidato ao governo da Prefeitura de Barcelona, Ernest Maragall.
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