A vice-presidente espanhola, Yolanda Díaz, defendeu a necessidade de tecer alianças entre os diversos setores da esquerda em torno de um ‘programa de mínimos e de emergência democrática’, mas advertiu que não deve ser uma simples soma de siglas, pois – disse – demonstrou-se que essa fórmula não funciona.
Ela disse isso em uma entrevista à Antena 3, na qual foi questionada sobre a proposta do porta-voz da ERC no congresso espanhol, Gabriel Rufián, que instou a construir um espaço ‘plurinacional’ de esquerdas visando às próximas eleições espanholas, tomando como modelo a coalizão com a qual a ERC concorreu nas eleições europeias, juntamente com EH Bildu, o BNG e Ara Més.
Díaz lembrou que a direção da ERC se distanciou dessa iniciativa e reconheceu que se vive um ‘momento de disputa’ no qual é necessário sair para ‘defender a democracia’. Ela citou como exemplo da ofensiva reacionária as políticas de Donald Trump nos EUA, Javier Milei na Argentina e Viktor Orbán na Hungria.
Diante dessa situação, ela afirmou que sua posição é clara e que há muito tempo a defende: conseguir que as esquerdas concordem com um programa comum e tecer alianças com todas as forças dispostas a assumi-lo.
*Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.*