Vinte e seis estados se comprometem a implantar tropas na Ucrânia se houver um cessar-fogo

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O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que vinte e seis estados se comprometeram a implantar tropas na Ucrânia quando houver um cessar-fogo com a Rússia. A decisão foi tornada pública após a cúpula da Coalizão de Voluntários realizada no Eliseu, com trinta líderes internacionais, alguns presentes em Paris e outros conectados online.

Segundo Macron, a força será implantada “não na linha de frente, mas em áreas ainda a serem definidas”, com o objetivo de dissuadir Moscou de qualquer nova agressão e de “regenerar o exército ucraniano”. O presidente francês destacou que o compromisso coletivo busca fornecer segurança a longo prazo para Kiev e envolver diretamente os vinte e seis estados em sua proteção. O presidente ucraniano, Volodímir Zelenski, interveio ao lado de Macron e defendeu que um encontro com a Rússia é necessário, não apenas desejável. Ele explicou que a Ucrânia fez propostas em todos os formatos de negociação —bilaterais, trilaterais e multilaterais— mas que Moscou “faz de tudo para retardar” qualquer processo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participou da reunião online e expressou seu apoio às garantias de segurança, que segundo Macron serão finalizadas nos próximos dias. Paralelamente, Zelenski e o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, tiveram uma reunião separada em Paris para ajustar a coordenação.

Macron também alertou que, se a Rússia continuar bloqueando as negociações, o estado francês e os Estados Unidos estão preparando sanções adicionais. Moscou, por sua vez, qualificou o acordo como “absolutamente inaceitável”. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, disse que essas garantias “não são de segurança para a Ucrânia, mas de perigo para todo o continente europeu”.

Os números do conflito, segundo Macron, mostram a magnitude da guerra: mais de um milhão de soldados russos mortos ou feridos desde 2022 para conquistar menos de 1% do território ucraniano. “O problema é Moscou e esta guerra de agressão”, disse, ao lado de um Zelenski que pede compromissos concretos para avançar em direção à paz.

*Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.*

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