Troca de acusações entre PP e PSOE pelos casos Montoro e Cerdán

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Novo dia de troca de acusações entre PP e PSOE pelos casos de corrupção que afetam ambos os partidos, o caso Montoro e o caso Cerdán, respectivamente.

A vice-secretária de Saúde e Política Social do PP, Carmen Fúnez, assegurou que o presidente do partido, Alberto Núñez Feijóo, não tem nenhuma responsabilidade política em relação à investigação judicial aberta ao ex-ministro Cristóbal Montoro. Segundo ela, essa situação não é comparável com a do presidente espanhol, Pedro Sánchez, nos casos que afetam o PSOE. ‘Ele tem toda a responsabilidade’, disse.

De Puertollano (Ciudad Real), Fúnez afirmou que a corrupção ‘deve ser investigada e não deve ser escondida’, e destacou que o PP sempre respeita as investigações e as decisões judiciais. Também questionou a credibilidade do plano anticorrupção anunciado pelo governo espanhol após o caso Cerdán, sugerindo a Sánchez que leia o plano de regeneração do PP apresentado meses atrás.

Fúnez insistiu que o comportamento do PSOE e do governo espanhol contrasta com o do PP, e reiterou que o caso Montoro ‘não tem nada a ver’ com os escândalos que afetam o PSOE, porque —segundo ela— Feijóo não tem nenhuma responsabilidade política.

Por sua vez, o PSOE teve uma reação semelhante: insistiu que a corrupção realmente grave e estrutural é a do PP e negou que Feijóo não tenha responsabilidades. A porta-voz adjunta e secretária de Política Econômica do partido, Enma López, afirmou que Feijóo tem em suas fileiras ‘a equipe do senhor Montoro’. Também garantiu que a corrupção ‘é a forma de agir que o PP teve’ até agora e ‘é a forma de agir que teria agora mesmo se o senhor Feijóo estivesse na Moncloa’. Em declarações à imprensa, López também criticou a resposta de ‘absoluta tepidez’ tanto do presidente do PP quanto de Gênova. ‘Não mostraram nenhum tipo de choque. Não pediram desculpas. Não trataram com absoluta distância como se nada tivesse acontecido. Também não propuseram nenhuma medida para evitar que comportamentos assim se repitam’, censurou a dirigente socialista.

Neste contexto, Enma López contrapôs a atitude do PP à do PSOE. ‘Diante de um PP que não se escandaliza com a corrupção, que não oferece respostas, que a tem no DNA, temos um PSOE que luta contra a corrupção, que propõe medidas, que se escandaliza com todos os casos da mesma forma’, argumentou a porta-voz adjunta socialista.

Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.

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