Na manhã seguinte ao Dia Nacional da Catalunha, Marcel Mauri publicou imagens do ataque à sede da Òmnium Cultural. O vice-presidente da entidade escreveu no Twitter: “Na noite de ontem, grupos de extrema-direita perambulavam por Barcelona. Assim encontramos nossa sede hoje. Fascismo, nem aqui e em lugar nenhum. Continuaremos a trabalhar para construir um país livre, também livre do ódio e da intolerância“.
“Nos perseguem por defendermos o que somos”
Durante a comemoração da Diada Nacional de Catalunya, o vice-presidente da Òmnium Cultural afirmou que a entidade (e as demais organizações a favor da autodeterminação) é “atacada pelo que é”, e por reivindicar uma República Catalã “e não haja nenhum rei, e que não haja nenhum juiz e poder de Estado acima de ninguém.“. Mauri, entretanto, garantiu que não renunciarão à autodeterminação, e nem à anistia: “Se pensam que renunciaremos, estão enganados, não nos conhecem“.
Após a denúncia feita, o atual presidente da Catalunha, Quim Torra, mostrou seu apoio à Òmnium: “Nem a violência e nem agressão alguma impedirão que a entidade siga trabalhando pela língua e cultura catalãs, pela coesão social e pelos direitos civis“.
Carles Puigdemont, presidente legítimo da Catalunha no exílio, também condenou os ataques à sede da Òmnium Cultural: “O meu apoio e solidariedade à Òmnium depois desse ato de vandalismo, que pretende intimidar uma entidade imprescindível na defesa da língua e cultura catalãs, e da liberdade“.