As autoridades da Rússia e da Ucrânia realizaram hoje uma nova troca de prisioneiros, que permitiu a libertação de duzentos e setenta militares e cento e vinte civis de cada lado. O movimento está inserido em um acordo mais amplo, pactuado na semana passada na Turquia, que prevê a libertação de mil prisioneiros de cada parte.
O Ministério da Defesa russo detalhou em um comunicado que os prisioneiros libertados pela Ucrânia já estavam na Bielorrússia, onde recebiam atenção médica e psicológica antes do traslado para a Rússia. Moscou ressaltou que entre os libertados havia civis que haviam sido detidos durante incursões ucranianas na região russa de Kursk. O governo russo explicou que essa troca em larga escala continuaria nos próximos dias, embora ainda não tenha sido especificado nenhum calendário.
O impulsionador desse acercamento foi o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que celebrou publicamente o acordo. Em uma mensagem na rede Truth Social, ele afirmou que ambas as partes haviam concluído os preparativos para efetivar a troca de prisioneiros e questionou se esse gesto poderia resultar em “algo maior”. A reunião que abriu caminho para essa troca é o primeiro encontro direto entre delegações da Rússia e da Ucrânia em mais de três anos e ocorreu em Istambul, com a mediação dos Estados Unidos.
“Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.”