Quim Torra e Ernest Maragall anunciam a reabertura de Diplocat

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[Catalunha, 27 de julho de 2018]

No dia 25 de julho, o presidente da Generalitat de Catalunya, Quim Torra, anunciou a reabertura de Diplocat. O anúncio foi feito com o conselheiro de Relações Exteriores do governo, Ernest Maragall. A reativação de Diplocat acontece após a sua liquidação a cargo do governo da Espanha, mediante aplicação do Artigo 155. No pleno de reabertura, Quim Torra explicou a importância do acontecimento: “Hoje é um dia importante para Diplocat em seu processo de restituição. Trata-se de um instrumento transversal, que nos ajuda a dizer ao mundo quem somos

Em relação à nova fase de Diplocat, Ernest Maragall comentou sobre a força da instituição: “Diplocat é um representante muito potente da Catalunha e, a partir de agora, trabalhará não somente com ambição institucional, mas também com busca de objetivos, de formulação de estratégias de presença, de difusão, de cooperação, de apoio a todo o país“.

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A constituição de Diplocat

Da esquerda para a direita: Ernest Maragall e Quim Torra – imagem do site govern.cat

O Consell de Diplomàcia Pública de Catalunya, mais conhecido como Diplocat, surgiu em 1982, e tinha como nome Patronat Català Pro Europa. Trata-se de um consórcio que, desde 2007, com a denominação Patronat Catalunya Món, tem sido o instrumento do governo catalão para a projeção da Catalunha no exterior. Entre os membros que constituem Diplocat, estão, por exemplo, as prefeituras de Barcelona, Tarragona, Girona e Lleida, a Associació i la Federació de Municipis (entidades públicas); universidades, escolas de negócios e outros centros acadêmicos; entidades financeiras como Foment del Treball Nacional, PIMEC, Federació de Caixes d’Estalvis e Consell General de Cambres de Comerç; entidades esportivas como o Futbol Club Barcelona.

Em relação ao caráter transversal e constituição de Diplocat, Ernest Maragall afirmou o seguinte: “Aqui há coisas a serem feitas pelas organizações empresariais, pelos sindicatos, pelo setor terciário, pelas entidades culturais, pelas prefeituras, entidades esportivas… Todos serão importantes e todos ganharão. E se eles ganham, ganha Catalunha“.

Antes do fim do ano, será realizado um outro pleno, decisivo para a finalização do processo de reabertura da instituição, e também de seus trabalhadores, as grandes vítimas da dissolução da instituição.

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