O governo das Ilhas solicitou ao governo espanhol que declare o arquipélago em situação de contingência migratória. No entanto, como anunciou a presidente Marga Prohens, “não para distribuir” menores, mas sim porque “as condições de dignidade não estão mais presentes.”
Se a capacidade estabelecida pelo governo espanhol é de 406 vagas, as Ilhas teriam que acolher 1.218 menores para entrar em contingência. Atualmente, afirmou Prohens, as Ilhas têm mais de 680 crianças e adolescentes migrantes tutelados pelos quatro conselhos insulares. É por esse motivo que não reivindica a distribuição de menores.
No entanto, nessa disputa com o governo de Sánchez, Prohens diz que querem “ficar tranquilos” e recorrer a todos os instrumentos disponíveis.
Prohens também informou que, provavelmente, será hoje que será apresentado o recurso contencioso administrativo perante o Tribunal Supremo espanhol contra o decreto real que estabelece o procedimento a ser seguido para a distribuição de menores migrantes das Canárias. O governo já apresentou vários recursos nos tribunais sobre essa questão. O que ordena a distribuição foi admitido para tramitação, enquanto na última sexta-feira anunciaram o segundo contra o decreto que estabelece a cifra que cabe a cada comunidade.
“Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.”