O sindicato Professores do Ensino Médio considera ‘extremamente preocupante’ que o erro no sistema de adjudicações tenha sido provocado de forma deliberada, consciente e intencional por uma pessoa. Em um comunicado, afirma que, se isso for confirmado, teria sido cometido um ato de ‘sabotagem’ com um cargo público, o que – segundo o sindicato – constituiria um caso de prevaricação.
Por esse motivo, exige à conselheira de Educação, Esther Niubó, que torne público o nome e sobrenome do responsável para denunciá-lo e pedir sua inabilitação para ocupar qualquer cargo público. Além disso, pede a revogação da normativa atual, que considera impedir uma adjudicação transparente e violar o princípio de mérito e capacidade, e que o início do ano letivo seja adiado.
No mesmo comunicado, o sindicato exige também que a conselheira ‘cesse, abra um processo e acabe com todos os parasitas que prejudicam o Departamento’, em referência a cargos que consideram responsáveis pelo funcionamento defeituoso do sistema.
Professores do Ensino Médio pedem, ainda, a revogação do decreto de quadros, e lembram que há décadas denunciam o mau funcionamento do sistema telemático de distribuição de destinos. Segundo eles, a conselheira tem a obrigação de zelar pela qualidade e justiça trabalhista dos mais de 90.000 docentes do país.
*Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.*