Francina Armengol, Presidenta das Ilhas Baleares, foi criticada por falar em catalão durante seu discurso de celebração do acesso do time de futebol masculino da UD Eivissa à Segunda Divisão da Liga espanhola. Após a Presidenta iniciar seu discurso em língua catalã, um torcedor, aos gritos, exigiu que Armengol falasse em espanhol. Depois de alguns segundos em silêncio, a Presidenta prosseguiu em catalão, porém, em poucos instantes, cedeu à exigência do torcedor, e continuou o discurso em língua espanhola.
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Críticas contra a Presidenta por ter cedido à exigência
A falta de firmeza da Presidenta das Ilhas Baleares não esteve isenta de críticas. Para o sociolinguista Isidor Marí, a reação de Francina Armengol foi “um erro”, pois era um momento em que “todas as autoridades presentes deveriam rebater o comportamento inadmissível contra a língua própria” das Ilhas Baleares.
O escritor Pere Antoni Pons foi mais longe. Para ele, “a humilhação do ‘castelhanista’ xenófobo causada à Presidenta não é nada comparada com a humilhação causada pela Presidenta aos falantes de catalão com a sua covardia e servilismo“.
De acordo com o diário dBalears, a legislação vigente nas Ilhas Baleares determina que os funcionários de cargos públicos devem fazer suas intervenções públicas em língua catalã.
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