A juíza de Catarroja que investiga a gestão da gota fria ordenou incorporar à causa as mensagens do WhatsApp em um grupo interno de trabalhadores do Centro de Coordenação de Emergências que, duas horas antes, previam enviar a mensagem ES Alert avisando da situação crítica. ‘Será enviado o SMS de aviso à população para que as pessoas não saiam de suas casas’, dizia a mensagem enviada às 18h09. Ontem o coordenador de comunicações de Emergências comunicou isso à juíza, e agora ela incorporou as mensagens à investigação.
Às 18h09 o barranco já havia transbordado em pontos como Xiva e já havia vítimas fatais devido à intensidade das chuvas em localidades como Utiel. Mesmo assim, ainda se esperou mais duas horas antes de alertar a população, às 20h11, quando o número de mortos havia aumentado consideravelmente e centenas de cidadãos estavam presos pela água.
Além disso, a juíza solicitou o depoimento como testemunhas do supervisor do turno da manhã no centro 112 valenciano que trabalhou naquele dia, de uma representante da empresa de gestão de chamadas de emergência Ilunion Emergencias, e de uma terceira pessoa.
Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.