Òmnium adverte do perigo da extrema direita e defende uma Catalunha ‘aberta, coesa e integradora’

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Òmnium Cultural realizou seu ato político da Diada no Arco do Triunfo de Barcelona, onde defendeu uma Catalunha ‘inclusiva, aberta, coesa e integradora’. A chuva interrompeu o evento e, finalmente, o presidente da entidade, Xavier Antich, fez um discurso coberto no qual reivindicou que a diversidade ‘não é uma anomalia’ e que a imigração é ‘um fenômeno estrutural há mais de um século’ na Catalunha. No entanto, alertou que ‘para fortalecer o sentimento nacional de catalanidade e aumentar o sentimento de pertencimento ao país’ é necessário promover a coesão social.

‘Se o independentismo quer recuperar a hegemonia política, devemos trabalhar para recuperar a hegemonia social’, declarou, acompanhado pela Junta da Òmnium Cultural enquanto uma forte tempestade caía no centro de Barcelona. A Òmnium havia planejado realizar seu tradicional ato político da Diada e em seguida o Concerto pela Liberdade com diferentes artistas do cenário musical catalão, mas teve que suspender as atividades devido ao mau tempo.

Antich também alertou sobre os ‘ventos que sopram’ na forma de extrema direita, xenofobia e populismo, e assegurou que representam ‘um coquetel destrutivo que ameaça a democracia’. O exemplo mais ‘extremo’ dessa situação é a ‘barbárie cruel e insuportável diária’ na Faixa de Gaza, onde mais de 60.000 pessoas morreram nos ataques do exército de Israel desde outubro de 2023, e também a guerra na Ucrânia pela invasão da Rússia. ‘A catalanidade não é completa se não reagirmos diante da violação indiscriminada e sistemática do direito internacional humanitário e do direito à autodeterminação dos povos’, acrescentou.

‘Povos como o nosso são mais frágeis quando o direito internacional se torna letra morta e nem o direito à vida é respeitado’, afirmou. Por isso, defendeu continuar denunciando os ‘agentes destruidores da vida, da sociedade e da humanidade’. ‘A defesa dos direitos humanos os impede de olhar para o outro lado’, reivindicou, propondo-se a ser ‘porto em tempos de naufrágio’.

A escola em catalão

Òmnium aproveitou o discurso para criticar a sentença do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC) que anula parcialmente a última lei catalã que pretendia proteger o modelo de escola em catalão. A entidade reivindicou a língua como ‘principal instrumento de coesão social’ e denunciou ‘os ataques’ dos tribunais a ‘um dos grandes consensos do país’.

*Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.*

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