O governo faz equilíbrios para apoiar Sánchez e se manter à margem do escândalo de Santos Cerdán

Mais publicações

O governo do presidente Salvador Illa continua reivindicando uma boa sintonia com o governo espanhol e mantém a confiança no presidente Pedro Sánchez, apesar da situação delicada em que se encontra devido ao caso Koldo. Além disso, a linha comunicativa do governo é de não fazer nenhuma avaliação. “O governo da Catalunha está focado na gestão do dia a dia”, disse mais uma vez a conselheira Sílvia Paneque, porta-voz do executivo.

“O trabalho e a relação que temos com o governo espanhol são constantes, leais e intensos”, disse Paneque. A porta-voz reivindicou a colaboração que permitiu os últimos acordos com a RENFE para a transferência parcial da Rodalia, com a AENA para a ampliação do aeroporto ou a negociação para melhorar o financiamento, que ainda está em andamento e que deverá ser esclarecido em 14 de julho, com algumas semanas de atraso. “Encontramos um bom entendimento e desejamos continuar trabalhando dessa maneira”, disse.

Assim como fizeram até agora os socialistas em Madrid, Paneque defendeu que o PSOE agiu conforme o esperado quando soube da implicação de seu secretário de organização, Santos Cerdán, e se desvinculou dos fatos posteriores. “Agimos com a contundência adequada à luz das informações. Agora é hora do procedimento judicial e não nos cabe como governo fazer avaliações”, disse. Ontem, o juiz o enviou provisoriamente para a prisão por indícios que o colocam como peça central de uma organização criminosa dedicada a distribuir comissões por adjudicações públicas irregulares, mas Paneque evitou qualificar se lhe parecia uma medida proporcional.

Na decisão de ontem, o juiz diz que há indícios consistentes para pensar que o enriquecimento ilegal na trama foi para mais pessoas físicas ou jurídicas. Paneque não quis especular sobre “futuríveis” e não se mostrou especialmente preocupada, assim como não o fez com a ameaça de uma moção de censura por parte do PP espanhol. “São mecanismos que os grupos parlamentares têm à disposição para praticá-los quando acharem conveniente. Nada mais a dizer”, concluiu.

 

Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.

CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Cadastre-se para receber as novidades do Aqui Catalunha

- Publicidade -

Notícias recentes no portal

- Publicidade -