A conselheira de Educação e Formação Profissional da Generalitat, Esther Niubó, inaugurou a 57ª Universitat Catalana d’Estiu (UCE) em Prada de Conflent. Ela reivindicou o papel-chave da educação em um contexto geopolítico complexo em uma UCE que este ano tem o lema ‘Rumo à pós-democracia? A resistência aos Países Catalães’.
No evento também participaram o presidente da Fundação UCE, Joandomènec Ros; o reitor, Jordi Casassas. Niubó afirmou que a geopolítica atual é marcada por incertezas, aumento de desigualdades e o retorno de conflitos armados com impacto global. Ela também observou a existência de lideranças mundiais ‘com uma personalidade muito marcada, mais disruptivas, radicais, no pior sentido da palavra’.
Por isso, ela disse que o Governo da Generalitat e a sociedade como um todo têm a responsabilidade de oferecer às novas gerações ferramentas para construir identidades abertas, inclusivas e, evidentemente, positivas, destacando assim o papel-chave da educação.
Nesse sentido, ela defendeu que a democracia não pode ser apenas um sistema de governo: ‘Na verdade, não é; é uma cultura compartilhada e, como toda cultura, pode se fortalecer ou se erodir em momentos de transformação como este’.
Da mesma forma, Niubó reivindicou textualmente a UCE como um espaço de encontro, diálogo e reflexão crítica. ‘Um lugar onde a cultura, o pensamento, o compromisso cívico sempre deram as mãos para entender o presente e também imaginar o futuro que queremos’, disse.
Por fim, ela assegurou que a língua catalã é uma ferramenta de coesão, de promoção social, de convivência e de oportunidades compartilhadas, expressando que aprender, viver, compartilhar em catalão permite participar em igualdade de condições na vida social, cultural e econômica da Catalunha.
*Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.*
