Manifestações em Barcelona e Valência contra a LGBTIfobia

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Entidades de defesa dos direitos LGBTI saíram às ruas de Barcelona e Valência para denunciar a LGBTIfobia e a regressão de direitos, aqui e em todo o mundo. Em Barcelona, uma manifestação percorreu o bairro de Gràcia para denunciar o aumento de agressões e discursos de ódio. E em Valência, uma concentração na praça do Mercado Central criticou especialmente os cortes na lei trans impulsionados pelo PP com o apoio do Vox.

Um dos porta-vozes da Chamada LGBTI, Àngel Camacho, destacou a necessidade de enfrentar os discursos de ódio e exigiu medidas concretas dos governos contra a LGBTIfobia. Também lembrou que em 2024 foram registradas mais de 300 incidências de LGBTIfobia na Catalunha, sendo a principal causa de crimes de ódio no país e a segunda na cidade de Barcelona. Lara Morató, da Associação Catalã de Assexuais (ACA), criticou que os assexuais sofrem uma \”patologização constante\” que tem graves consequências para a saúde mental. Além disso, exigiu o reconhecimento da assexualidade na legislação.

Durante a manifestação em Barcelona, foi reivindicada uma rede pública do Serviço de Atenção Integral (SAI), uma cota de emprego para pessoas trans nos processos de contratação pública e mecanismos de reparação para as vítimas das agressões. A protesto também serviu para denunciar a participação de Israel no Eurovisão, e terminou com um karaokê antieurovisivo na praça do Raspall. Uma das participantes, Laia Bertan, justificou a ação dizendo que \”a bandeira de Israel é a suástica do século XXI\”.

Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.

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