Mais de 200.000 pessoas – segundo estimativas policiais – se concentraram em Tel Aviv no início da grande manifestação em plena greve nacional para exigir ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que priorize as vidas dos reféns antes de iniciar uma nova ofensiva contra Gaza.
Depois de uma manhã de distúrbios com dezenas de detidos, as famílias e o líder da oposição, Yair Lapid, lideraram uma marcha sabendo que Netanyahu reiterou nesta mesma madrugada que não suspenderá a operação de forma alguma. As principais universidades de Israel, dezenas de organizações e cerca de setenta autoridades locais apoiam a greve informal convocada pelas famílias de reféns e vítimas da ofensiva israelense contra o enclave palestino.
A decisão do primeiro-ministro israelense de ocupar a cidade de Gaza e os campos do centro da faixa foi duramente criticada pelos familiares que consideram a operação como uma sentença de morte contra os cerca de vinte reféns que ainda estão vivos.
O plano, aprovado pelo Gabinete de Segurança de Israel no início deste mês, prevê a captura da cidade de Gaza e dos campos de refugiados centrais para desmantelar os últimos redutos do Hamas no território palestino devastado pela guerra.
*Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.*