Laura Borràs é a nova presidenta do partido Junts per Catalunya. Nesse sábado, no congresso do partido, realizado na Catalunya Nord, a atual presidenta do Parlamento da Catalunha fez uma crítica às pessoas que, segundo ela, “queriam que o Primeiro de Outubro fosse esquecido”, e instou o governo catalão, presidido por Pere Aragonès (do partido Esquerra Republicana de Catalunya) a ser “mais ambicioso”.
A nova líder do partido independentista substitui Carles Puigdemont, atual eurodeputado e presidente do Conselho pela República. De acordo com Puigdemont, que destacou a “importância” de Junts per Catalunya para “culminar” a independência da Catalunha, o governo espanhol é “corrupto, espia políticos e ativistas, e menospreza os catalães”.
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Jordi Turull, novo secretário-geral de Junts per Catalunya
Outro nome de destaque no congresso desse sábado foi Jordi Turull, novo secretário-geral de Junts per Catalunya. Jordi Turull, um dos políticos catalães condenados à prisão por ter participado da organização do referendo de autodeterminação (2017), e que foi indultado pelo governo espanhol, em 2021, disse que é “urgente passar à ação”. Nesse sentido, Turull defendeu que o objetivo, agora, não é “referendo ou referendo”, mas sim “independência ou independência”.
Assim como Laura Borràs e Jordi Sànchez, que também renunciou ao seu cargo no partido, Jordi Turull fez uma apelo à “unidade”. O ex-membro do governo de Carles Puigdemont, durante a crítica feita ao governo espanhol, reivindicou a “persistência e resistência” dos catalães, e relembrou: “Se nem Francisco Franco conseguiu nos vencer, não será o governo espanhol com sua espionagem que conseguirá“.