Dez anos após a intervenção do Banca Privada d’Andorra (BPA), o Tribunal de Cortes proferiu sentença contra os máximos responsáveis no âmbito executivo por lavagem de capitais. O ex-conselheiro delegado do banco, Joan Pau Miquel, foi condenado a sete anos de prisão, 30 milhões de euros de multa e dez anos de inabilitação, enquanto o ex-diretor adjunto, Santiago Rosselló, foi condenado a seis anos de prisão e 12 milhões de multa.
O tribunal, que julgou 24 diretores, gestores e técnicos do BPA, condenou dezoito e absolveu seis por lavar 70 milhões de euros provenientes da organização liderada pelo empresário chinês Gao Ping. Entre 2008 e 2011, o empresário valenciano Rafael Pallardó foi encarregado de levar o dinheiro ao banco. A trama também está sendo investigada no estado espanhol com o nome de caso Emperador.
Nesta causa, não foram processados Higini Cierco nem Ramon Cierco, principais acionistas do banco, que deixaram de ser investigados formalmente em 2016 nesta causa porque não ocupavam cargos executivos.
Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.