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Governo espanhol diz agora que o acordo para o financiamento singular será formalizado em meados de julho

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La vicepresidenta primera i ministra d'Hisenda, María Jesús Montero, aquest dijous en una roda de premsa a Madrid

A vice-presidente espanhola e ministra da Fazenda, María Jesús Montero, admitiu publicamente que descumprirão o prazo pactuado com a ERC para formalizar o financiamento singular da Catalunha, que expira na segunda-feira. Em vez disso, afirmou que a comissão bilateral entre o governo espanhol e a Generalitat poderia se reunir em meados de julho. Nesta quarta-feira, a porta-voz do governo da Generalitat, Sílvia Paneque, ainda alimentava a esperança de que a comissão bilateral pudesse ser realizada com urgência para chegar a tempo, mas minimizou se fosse feita mais tarde: “Também não seria a primeira vez que os acordos chegam ao final do prazo que tínhamos estabelecido.” Ao mesmo tempo, não descartava que o acordo pudesse ser fechado a tempo para 30 de junho e a formalização fosse feita posteriormente.

Haverá comissão bilateral, possivelmente alguns dias após essa data, que são sempre orientativos. Tanto faz se for dia 30 [a data limite acordada], dia 14 ou 15, mas ocorrerá nesse ambiente”, disse Montero em uma entrevista ao El Correo de Andalucia, que será publicada integralmente amanhã. Montero diz que é uma questão “muito complexa” porque precisa ter o apoio majoritário no congresso espanhol para ser aprovado, e há partidos como Compromís, Més per Mallorca ou o BNG que pedem que o novo modelo de financiamento também corrija as desigualdades de financiamento do País Valenciano, das Ilhas ou da Galícia.

“Também é preciso falar de forma multilateral e com o conjunto dos territórios, não é fácil”, acrescenta. O que os socialistas pactuaram com a ERC em troca da investidura de Salvador Illa foi o financiamento singular, uma relação bilateral com a Catalunha, mas Montero insiste que deve ser uma relação multilateral com as comunidades autônomas como um todo. “Os próximos modelos de financiamento terão que incorporar um reconhecimento das singularidades e da diversidade de nosso país. Mas para todos, não apenas para a Catalunha”, diz. Segundo ela explica, o novo modelo oferecerá um “volume maior de recursos” para todas as autonomias e que todas sejam “mais participantes” na arrecadação.

Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.

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