Nesta sexta-feira, 6 de março, Perpinyà sediará uma exposição que homenageia Max Havart, considerado o maior compositor de sardanes na Catalunya Nord durante o século XX. A sardana é uma das danças mais tradicionais da cultura catalã. Não possui uma origem concreta e, de acordo com o Portal Sardanista, da Confederació Sardanista de Catalunya, o documento mais antigo em que aparece a palavra sardana data do ano de 1552.
Max Havart (1924 – 2006) nasceu em Perpinyà, e além de ter sido o compositor de sardanes mais importante na Catalunya Nord durante o século passado, Havart foi um destacado intérprete. Em 1967, iniciou sua carreira como professor titular na Escola Nacional de Música de Perpinyà, onde deixou um legado pedagógico relacionado ao ensino do uso de dois instrumentos mais típicos da música tradicional catalã e, como não, da sardana: o tible (semelhante a uma flauta de madeira, e com cerca de 55 centímetros de comprimento) e a tenora (semelhante a uma corneta).
Em 1980, Max Havart fundou a cobla La Principal del Rosselló. Uma cobla é um grupo musical tipicamente da Catalunha, que usa instrumentos de sopro (como o tible e a tenora) para tocar músicas de diferentes danças, especialmente de sardanes. Ao todo, Havart compôs mais de 200 sardanes, e publicou dois livros (Una visió nord-catalana de la sardana i la música per a cobla e Tres vides, memòries d’un músic català).
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Mais informações sobre a exposição
O evento foi idealizado pelo centro de arquivos históricos de Perpinyà (Arxius Municipals de Perpinyà), e será realizado na Casa de la Generalitat de Catalunya em Perpinyà, que é a representação do governo catalão na capital da Catalunya Nord. Serão apresentados documentos sonoros, fotos, partituras e discos que demonstram a riqueza da produção de Max Havart.
A exposição começará às 18h30 (horário local), nesta sexta-feira, e estará aberta ao público até o dia 31 de março.
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