Compromís enviou para Sumar um documento com treze propostas para enfrentar os recentes escândalos de corrupção que afetam líderes do PSOE. Entre as medidas, destaca-se o pedido de uma comparecência urgente do presidente espanhol, Pedro Sánchez, em uma sessão monográfica no congresso espanhol para prestar esclarecimentos sobre o caso Koldo, a criação de uma comissão parlamentar onde o PSOE não tenha maioria e a constituição de um Ministério da Transparência espanhol que não seja gerido pelos socialistas.
Este documento, enviado para a direção do grupo parlamentar de Sumar, chega em meio às tensões na coalizão, que levaram o Compromís a advertir que poderia sair dela se a autonomia dos partidos, o direito de apresentar iniciativas próprias ou de emitir votos particulares não forem respeitados.
O partido considera que a resposta deve ser contundente e coerente com o momento atual, após a divulgação de um relatório da UCO que atribui claros indícios de atividade ilícita a Santos Cerdán e José Luis Ábalos, ex-líderes do PSOE.
Além da comparecência de Sánchez e da comissão de investigação sobre o suposto recebimento de comissões liderado por Cerdán, o Compromís quer que sejam apuradas responsabilidades políticas e que sejam tiradas conclusões para reforçar a luta contra a corrupção.
A coalizão também propõe renovar a lei de transparência de 2013 com mais recursos e implementar os pactos de integridade na contratação de obras públicas. Por fim, o Compromís considera prioritário renovar e adaptar a lei dos partidos políticos às novas circunstâncias, devido ao caso Koldo.
*Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.*