A porta-voz da Compromís no congresso espanhol, Àgueda Micó, considerou as explicações dadas por Pedro Sánchez sobre a demissão de Santos Cerdán, envolvido no escândalo Koldo, como “totalmente insuficientes”. Em uma declaração após a aparição do presidente espanhol na sede do PSOE, Micó denunciou a “falta de medidas” e afirmou que a contundência contra a corrupção “se demonstra com fatos e não com palavras”.
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Sánchez tentou se desvincular de Cerdán, até então secretário de Organização do PSOE, e anunciou uma auditoria interna, uma nova executiva e a convocação de um congresso extraordinário para 4 de julho. No entanto, para a Compromís, isso não é suficiente. “São pessoas de máxima confiança de Sánchez na organização do partido”, lembrou Micó, referindo-se tanto a Cerdán quanto ao ex-ministro espanhol José Luis Ábalos.
O presidente espanhol insistiu que desconhecia os detalhes do relatório da Guarda Civil e que reagiu assim que soube que havia indícios graves contra Cerdán. No entanto, a deputada da Compromís – também porta-voz adjunta do Sumar – ressaltou que não basta pedir desculpas: “As desculpas não podem encobrir a realidade.” Micó se junta às vozes que questionam a gestão da crise pelo presidente espanhol e pedem uma resposta mais clara e decidida.
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Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.