O exército israelense bombardeou o hospital Nàsser de Khan Yunis, o principal centro médico do sul de Gaza, em um ataque que deixou catorze mortos pelo menos. Entre as vítimas estão quatro jornalistas: Hossam al Masri, câmera da Reuters; Mohamed Salama, repórter da rede catariana al-Jazeera; Mariam Abu Daqqa e Moaz Abu Taha,
Um dos ataques israelenses ao Hospital Nasser ocorreu durante uma transmissão ao vivo do canal Al-Ghad do Egito. pic.twitter.com/7gY4CzKU7o https://t.co/4gBxDIqtvR
— Ariel Oseran أريئل أوسيران (@ariel_oseran) 25 de agosto de 2025
As autoridades locais denunciaram que os jornalistas foram atacados enquanto faziam cobertura no terraço do complexo hospitalar. Um primeiro projétil atingiu o quarto andar e, quando as ambulâncias já haviam chegado, um segundo ataque atingiu novamente o prédio. Com essas mortes, o número de jornalistas assassinados em Gaza desde o início da ofensiva israelense em outubro de 2023 sobe para 244, o maior número registrado em um conflito bélico moderno. Organizações como a Anistia Internacional denunciaram que não há nenhuma guerra contemporânea com tantas vítimas entre profissionais da informação.
O hospital Nàsser, que atende feridos e doentes de todo o sul do enclave, tornou-se um dos últimos refúgios para os jornalistas palestinos, que trabalham a partir de centros médicos para terem eletricidade e conexão com a internet.
Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.