Depois de três anos e nove meses, Carles Puigdemont e Oriol Junqueras se reencontram. Os principais líderes políticos da Catalunha na penúltima legislatura, em que foi organizado o referendo de autodeterminação, não se encontravam desde outubro de 2017, quando parte do daquele governo se exilou, e parte foi enviada para a prisão por parte do Estado espanhol. O reencontro em Waterloo também contou com a presença do artista Valtònyc (perseguido pela Justiça espanhola por suas canções contra a Monarquia) dos líderes independentistas indultados Raül Romeva, Carme Forcadell e Dolors Bassa, além da ex-exilada Meritxell Serret e Toni Comín, ainda exilado.
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Declarações de Carles Puigdemont e Oriol Junqueras
Carles Puigdemont e Oriol Junqueras, líderes de Junts per Catalunya e Esquerra Republicana de Catalunya, respectivamente, não ofereceram maiores detalhes sobre o reencontro. Junqueras apenas comentou, na saída, que o reencontro teve “um caráter mais pessoal do que político”, e serviu para que os líderes “falassem sobre suas situações pessoais e a repressão sofrida por eles”. O líder republicano também mostrou “vontade de “continuar se encontrando” com os demais líderes independentistas em Genebra, Estrasburgo ou Bruxelas.
Puigdemont, por sua vez, compartilhou no Twitter as suas impressões sobre o reencontro: “Uma imensa honra reencontrá-los e compartilhar um momento agradável na Casa da República, um reencontro emocionante e esperado. Temos que voltar a fazer isso, a casa é sua”.