O plenário de Barcelona aprovou aumentar anualmente um euro na taxa turística até atingir oito euros em 2029. Trata-se de uma proposta da ERC que foi aprovada com os votos favoráveis do PSC e também dos Comuns. Junts se abstiveram, e o PP e Vox votaram contra.
O texto aprovado prevê o aumento progressivo de um euro. Assim, em quatro anos a taxa atual será dobrada, passando de quatro para oito euros. “Governar o turismo é o senso comum que existe na cidade”, disse a presidente da ERC, Elisenda Alamany, que comemorou que “quanto mais os turistas pagarem, menos os habitantes de Barcelona o farão”.
Pelo governo, o tenente de prefeito de Turismo, Jordi Valls, expressou-se. Ele afirmou que o compromisso político se traduzirá na incorporação desse aumento progressivo da taxa já na proposta de ordenanças de 2026, que o governo pretende apresentar no outono, em outubro. Também afirmou que será então que terão que discutir com os diferentes atores do setor turístico e indicou que ainda não falaram sobre isso.
O Barcelona en Comú acredita que a proposta é insuficiente e criticou o fato de terem que esperar até 2029 para aplicar o aumento máximo de 8 euros. Os Junts são a favor do aumento da taxa turística, mas consideram que essa não é a forma de aplicá-la e não querem estabelecer um calendário até 2029. “A tributação deve ser justa e acordada com o setor”, indicaram.
Por outro lado, PP e Vox rejeitaram o aumento do valor da taxa e criticaram a criminalização do turismo.
A proposta aprovada também prevê que em 2026 seja lançado o Fundo para o Retorno do Turismo com o objetivo de ser finalista e estar vinculado a projetos para reverter ou reduzir o impacto do turismo, melhorando a qualidade de vida dos moradores dos bairros mais turísticos da cidade.
*Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.*