Alhora renovou sua direção nacional em seu segundo congresso, que pretende estabelecer as bases para se apresentar com força nas eleições municipais. É liderado, novamente, por Jordi Graupera, e mantém perfis como os da professora Júlia Ojeda, a especialista em políticas públicas Elisabet Vives, a editora Mariona Bosch, o analista de dados Marc Martí, e o vereador de Primárias em Granollers, Joan Ricart. Além disso, incorpora também o analista de dados Marc Tomàs, o ex-vereador da ERC e especialista em transição energética Josep Subirana, a historiadora e arquivista Paula Mas e o físico Jesús Moreno.
Graupera destacou o valor da equipe que liderará a Alhora e disse que são “aqueles que trabalham seriamente os grandes temas de fundo que devem orientar a ação política de todas as instituições catalãs”, em oposição às “modas ideológicas do momento”. O grande objetivo do partido é poder construir candidaturas municipais fortes para “assumir o controle das prefeituras” nas próximas eleições, e destacou a importância do municipalismo como uma ligação entre as lideranças políticas e os movimentos sociais. “Forjar líderes municipais comprometidos com o país é o caminho mais seguro para que aquela divisão não se repita”, disse em referência à bifurcação entre líderes políticos e movimento cívico independentista de 2017.
Também criticou tanto “a via assimilacionista amigável do PSC”, a “desescalada dos partidos do processo” e “o recuo que representa Aliança Catalã, focando na luta contra o islamismo”. Para Graupera, todas essas vias “estão destinadas ao fracasso”. “O único caminho possível é a expansão nacional, marcada pela defesa radical e sem concessões da língua, que nos próximos anos teremos que fazer através dos municípios”, disse, “para acelerar o conflito e direcionar o país para a independência”.
O objetivo do partido, disse, é “acordar no dia seguinte às eleições de 2027 com vereadores que tecerão uma nova rede para reconstruir a política independentista que os partidos destruíram”. No congresso, os militantes acordaram medidas para as candidaturas municipais da Alhora, como condicionar qualquer pacto de governo a criação de uma secretaria de língua com 10% do orçamento.
*Este texto é uma tradução do artigo original publicado em Vilaweb, utilizado para fins informativos.*