A Financial Times destaca a força da economia da Catalunha

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Em artigo publicado no dia 23 de outubro, a Financial Times destacou a força da economia da Catalunha, amplamente questionada logo após a declaração de independência. Apesar das previsões pessimistas sobre a saúde econômica catalã, os efeitos negativos previstos não se concretizaram. Um ano após a realização do referendo de autodeterminação, a Catalunha apresenta um panorama econômico sólido e cada vez mais otimista. A Financial Times mostra os números e nomes da fortaleza econômica catalã.

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Economia da Catalunha: crescimento acima da média

Os números do crescimento econômico da Catalunha são claros: no segundo trimestre de 2018, a economia catalã cresceu 3,1% interanual (ou seja, comparado com o mesmo semestre do ano anterior). Em relação aos semestres anteriores, houve uma leve desaceleração, mas o percentual de crescimento é superior à média espanhola, de 2,5%.

De acordo com o artigo da Financial Times, “muitos empresários que trabalham na Catalunha não perceberam impacto algum, apesar das previsões pessimistas“. A publicação cita, também, as palavras de um diretor geral de uma grande empresa industrial catalã: “Há muito ruído sobre a política, mas todos – principalmente a imprensa – exageraram sobre o impacto. O efeito em nosso negócio foi nulo“. A Financial Times ainda destaca o “forte setor manufatureiro exportador” da Catalunha, e o mostra com os dados numéricos: no semestre analisado, a produção econômica cresceu 4%; a construção, por sua vez, cresceu 6%.

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Multinacionais e turismo na Catalunha

A Financial Times indica a “falta de preocupação” das multinacionais em relação à atual situação política, e exemplifica a sensação com os investimentos empresariais feitos em Barcelona ao longo dos últimos doze meses: algumas dessas empresas são Microsoft, Siemens, Amazon, Nestlé, Facebook, Allianz, Oracle, Media Markt e Lidl.

O artigo, porém, aponta para o efeito negativo no setor turístico catalão, associando-o às imagens da violência da polícia espanhola contra os eleitores, em 1º de outubro: “Quando o governo da Catalunha aprovou a realização do referendo de independência, o governo espanhol proibiu a votação e enviou dez mil agentes policiais para impedir a votação. Usaram cassetetes e dispararam balas de borracha a fim de fechar os colégios eleitorais. As imagens foram vistas em todo o mundo“. Outro motivo que explica a ligeira queda no setor turístico catalão foi o atentado terrorista em Barcelona, em agosto de 2017.

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